quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Raínha das Neves

Com base no livro de Christian Andersen, "A Rainha da Neves", do Plano Nacional de Leitura, fizemos o reconto da história que aqui partilhamos convosco.
Esperamos que gostem...
Um Inverno quentinho para todos. :-)

Um dia, o Diabo fabricou um espelho mágico que transformava tudo o que era bom em mau.
Os demónios, que eram os aprendizes do Diabo, utilizavam o espelho para troçarem das pessoas. Um dia decidiram subir ao Céu para troçar dos anjos e de Deus mas, com tanta risada, os demónios deixaram o espelho cair e este desfez- se em milhões de pedacinhos que se espalharam por todo o mundo.
Numa grande cidade, viviam duas crianças muito pobres e muito amigas, que se chamavam Kay e Gerda. Mas, de repente, o Kay deixou de ser amigo e carinhoso com a sua amiga e começou a ser um menino agressivo e rebelde.
Certo dia, quando estava na praça a brincar com os outros rapazes o Kay, atou o seu trenó a outro muito grande que passava e foi levado pela Rainha das Neves, que conduzia esse trenó.
A Gerda ficou muito triste e, preocupada com o seu amigo, decidiu procurá- lo no rio acabando por se perder dentro de um barco, quando tentava oferecer os seus sapatos novos ao rio, em troca do Kay.
Entretanto, apareceu uma senhora feiticeira que a tirou do rio, levou-a para sua casa e penteou-a com um pente de ouro mágico para que ela perdesse a memória e ficasse a viver com ela para sempre. Depois, com o seu cajado mágico, fez desaparecer todas as rosas do seu jardim para que estas não avivassem a memória da Gerda e se lembrasse do seu amigo.
Numa manhã, ao olhar para o chapéu da feiticeira, a menina reparou numa rosa e lembrou-se do seu jardim e do seu amigo Kay. Então ela foi procurar mais rosas em redor da casa, mas não encontrou nada e começou a chorar. Uma lágrima caíu sobre a terra onde estavam escondidas as rosas e estas renasceram. As rosas disseram- lhe que o Kay estava vivo porque não o viram no mundo dos mortos.
A Gerda de imediato fugiu e continuou a procurar o Kay. Pelo caminho encontrou uma gralha e perguntou-lhe se ela tinha visto o seu amigo. A gralha respondeu-lhe que o Kay estava noivo de uma princesa e que vivia, no palácio, com ela. De seguida, levou--a até ao palácio, onde se encontravam a princesa e o príncipe a dormir.
Ao observar o príncipe, a Gerda reparou que este não era o Kay e desatou a chorar e acordou os dois. A menina contou toda a sua triste história à princesa e ao príncipe, que ficaram comovidos e deixaram-na repousar numa das suas camas. Quando ela acordou, ofereceram-lhe roupas, um coche dourado, cavalos e criados e desejaram- lhe boa sorte.
Quando a menina atravessava uma densa e escura floresta, no seu coche dourado, foi surpreendido por uma quadrilha que matou o cocheiro, os criados e os cavalos. A chefe da quadrilha queria devorá-la, mas a sua filha pediu-lhe que não a matasse, pois queria que a Gerda brincasse com ela e fosse sua amiga. A pequena bandida insistiu tanto que a sua mãe acedeu ao seu pedido.
Os animais de estimação da pequena bandida, disseram à Gerda que o Kay estava no Palácio da Rainha das Neves, no Polo Norte.
No dia seguinte, a Gerda contou a sua história à pequena bandida e esta resolveu ajudá-la. Assim, ofereceu- lhe, em troca do seu regado de pele, presunto, pão umas luvas grossas e umas botas. De seguida, conversou com a sua rena e deu-lhe indicações para que esta levasse a menina até ao palácio da Rainha das Neves.
As duas iniciaram a sua longa viagem e pelo caminho pararam numa velha casa na Lapónia, onde vivia uma velha lapónia. Esta senhora depois de ouvir a história da Gerda, escreveu umas palavras numa pele seca de bacalhau e disse-lhes para se dirigirem a casa da senhora filandesa e lhe entregassem o seu bilhete.
Quando chegaram a casa da filandesa deram-lhe a pele de bacalhau que ela leu três vezes até decorar. Depois segredou à rena que, realmente, o Kay estava no palácio com a Rainha das Neves.
A rena suplicou- lhe que desse à menina o valor e a força de uma dúzia de homens para ela vencer a Rainha das Neves. A senhora disse-lhe que não lhe podia dar mais força do que aquela que ela já tinha, pois a Gerda possuía um poder que lhe vinha do seu coração puro e este bastava- lhe.
Disse-lhe também que o Kay estava enfeitiçado porque tinha um estilhaço de vidro no coração e uma poeira de vidro no olho. Depois recomendou-lhe que deixasse a Gerda junto do arbusto que tinha bagas vermelhas, devendo regressar rapidamente para a casa da filandesa.
A rena e a Gerda partiram e a rena fez tudo o que a filandeza lhe disse. A Gerda ficou muito sozinha, cheia de frio e de medo. Na sua frente surgiram grandes flocos de neve que eram o exército da Rainha das Neves. A menina começou então a rezar... De repente, apareceram do seu hálito anjos do céu que destruíram os terríveis flocos de neve e afagaram as mãos e os pés da Gerda, ganhando coragem para prosseguir até ao palácio.
Quando chegou ao palácio a Gerda viu o Kay que estava sentado só, imovél e frio. Gerda correu e abraçou-o, chorando de alegria. As lágrimas da pequena Gerda caíram sobre o peito do Kay e chegaram ao seu coração, fundiram e destruíram o pedacinho de vidro. A menina começou a cantar e o Kay começou a chorar fazendo sair o grãozinho de vidro que tinha no olho. O menino, finalmente, reconheceu a sua amiga Gerda, manifestando muita felicidade.
Os dois saíram do palácio e encontraram a rena que os esperava junto ao arbusto das bagas vermelhas. A rena levou-os até à casa da filandesa onde se aqueceram, depois até à casa da velha lapónia, que lhes ofereceu roupas e por fim até à cidade onde viviam. Pelo caminho encontraram a pequena bandida que lhes desejou felicidades e prometeu-lhes uma visita.
A Gerda e o Kay quando chegaram a casa olharam-se nos olhos e repararam que já eram adultos, mas possuíam ainda um coração de criança.
O Inverno acabara, a Rainha das Neves eles esqueceram e a Primavera fazia crescer as belas flores que perfumavam os campos e a cidade da Gerda e do Kay.
OS NOSSOS DESENHOS COM RÉGUA








Vem aí o Natal...

O Suave Milagre

Na Galileia, Jesus pregava e fazia milagres. Cruzava povoados anunciando a Boa---Nova sua fama crescia, era conhecido em toda a Judeia.Despertava iras, paixões, desejos, fé e conversões aos milhares. Era conhecido por Rabi, aquele que fazia milagres sem nada cobrar em troca, nem mesmo o nome das pessoas.
No outro extremo do lago Tiberíades, morava um oficial romano, Públio Sétimo, veterano de guerras e batalhas, muito rico, possuidor de escravos, minas de sal e a amizade do rei. Porém seu semblante era de uma tristeza profunda, pois sua filha, na mais tenra idade e muito bonita, sofria de uma doença rara e ninguém achava cura. Morria aos poucos, para desespero do pai. Um dia um de seus soldados comentou sobre o rabi e Públio Sétimo reuniu um grupo de soldados, deu-lhes dinheiro e disse;
-Ide e trazei aqui esse rabi dizendo a ele que se ele curar minha filha dar-lhe-ei muito mais e o cobrirei de honrarias. Partiram, procuravam o mestre, perguntavam e não achavam. Quando as informações eram de que o profeta estava num lugar ao chegarem no local já havia partido para outro. Assim rodaram durante dias e noites.
Longe dali, morava um velho chamado Obed, homem letrado, rico e orgulhoso que conhecia todos os instrutores e doutores da lei e que viajara até a Fenícia, quando jovem. Acumulara terras em demasia, com rebanhos imensos e oliveiras aos milhares. Maior que sua riqueza era apenas seu orgulho.
Porém, Obed também tinha uma mágoa no coração. Acusava Deus de o ter abandonado pois suas plantações secaram e seu rebanho morreu. A miséria chegou a sua casa. Ouvindo falar desse rabi milagroso, que ressuscitava até os mortos, chamou seus amigos letrados e disse-lhes para localizar esse rabi e traze-lo.Uma vez recuperado toda sua riqueza Obed daria ao mestre dinheiro e honras e o levaria ao mais alto escalão da igreja e o veneraria como filho de Deus .Dias e noites, tal como os soldados, os homens da lei procuraram á Cristo, mas também não o acharam.
Na estrada de Samaria, um mendigo parou defronte a uma casa velha, de taipa, quase caindo e pediu um pedaço de pão, pois há dias não comia. A mulher que o atendeu mandou que ele se sentasse, pegou um pedaço de pão, molhou-o num pouco de azeite que tinha e o repartiu dizendo:
É tudo o que tenho, mas podemos come-lo juntamente com meu filho o mendigo olhou então para um canto da sala e viu um menino paralítico, magro, de feições tristes e mirrado.Lembrou-se então dos milagres do rabi e comentou coma viúva:
Anda por ali, por a Judeia, um homem de Deus, que anda fazendo milagres, curando pessoas e até mesmo ressuscitando mortos. Anuncia a palavra de Deus e diz que o céu é dos pequeninos como ele. Ao ouvir tais palavras, o menino balbuciou:
Mamã, gostaria de conhecer a esse Cristo. Manda chama-lo para ele me curar.
Como farei isso, meu filho? Todos o procuram, em todos os lugares. Decerto é um homem ocupado, pois os reis, rabinos, querem estar com ele. Eles têm dinheiro, poder, podem mandar busca-lo e traze-lo, de qualquer lugar, a hora que quiserem e nós não temos um pedaço de pão para comermos, nem óleo para acender as lamparinas, quanto mais algo para oferecer ao rabi. Moramos longe de todos os centros urbanos, no deserto, como esse mendigo. Ao ouvir essas palavras, condoeu-se e para não chorar de tristeza, comeu o pão amargamente, pensando no que ouvia. Que mais podia ele, um abandonado como a viúva, miserável fazer? Restava-lhe agradecer, rezar e ir embora.
O menino insistiu:

- Mas mamã, se esse rabi vier e me curar, eu posso trabalhar para ajuda-la e a outras pessoas como nós também.
Duas lágrimas rolaram da face da viúva, maltratada pela vida e pelos homens. O mendigo retirou-se, também com lágrimas na face.
Enquanto isso, os soldados, os doutores da lei procuravam por Jesus em todos os lugares, inutilmente. Paravam, perguntavam a todos, retornavam aos lugares indicados e nada.
Ao cair da noite, a viúva pegou o óleo de baleia que ainda restava na casa,acendeu o lampião, ajeitou o filho, todo enrijecido pelos anos que não andava. Deu-lhe um beijo na testa, dizendo-lhe dorme com Deus, ele olha por nós de onde estiver. O menino, levantou os olhos, fixou-os nos da mãe e disse-lhe ternamente:
-Mamã, eu queria tanto conhecer esse Jesus!
A porta, que estava apenas encostada se abre e uma voz responde-lhe:
- Aqui estou!

Rafael


A lenda da Árvore de Natal


Era noite de Natal
Todo o dia tinha nevado, mas ao anoitecer a neve deixara de cair e o céu enchera-se de estrelas.
Um lenhador regressava a casa pelo meio da floresta. Tinha-se atrasado e a noite veio surpreendê-lo em pleno bosque.
Um homem deteve-se um pouco para recuperar o fôlego.
Ergueu o olhar e à sua frente viu um pequeno abeto recortando-se no céu. Mil estrelinhas fulgurantes pareciam ter poisado nos seus ramos e extensos fios de prata envolviam-no todo.
Ficou longo tempo como que encantado diante daquela maravilhosa cena.
Depois agarrou o pequeno abeto que sem esforço se desprendeu da terra e levou-o para casa onde, à espera dele, estavam a mulher e os dois filhos pequeninos. Como por milagre, as estrelas e os fios luminosos tinham continuado nos ramos.
Durante toda a Santa Noite a casa do lenhador ficou iluminada por aquela árvore cheia de luz.

Diogo Salzedas

Carta ao Pai Natal

Olá querido Pai Natal. Espero que estejas bem de saúde pois está a chegar mais um Natal, aquela época em que tu trazes alegria a muitas crianças realizando os seus desejos e distribuindo os presentes que elas te pediram.
Eu este ano estou mais crescido, não quero brinquedos e por isso o meu pedido de Natal é que este ano tragas, para dar a todos, muita saúde, paz, amor e amizade.


Obrigado Pai Natal, gosto muito de ti.

Adeus e até breve.

Guilherme



O Natal Mágico

Era véspera da Natal, todas sas crianças esperavam ansiosas pelos seus presentes.
O Pai Natal andava muito confuso, até que teve uma ideia, chamou os seus duendes, e distribuiu por todos eles o seu pó mágico.
Esse pó mágico distribuía alegria por todo o mundo.
Todos os meninos e meninas se juntaram lá fora com os seus novos presentes!
A neve caía e os meninos faziam belos bonecos de neve.As meninas atiravam flocos de neve umas para as outras.
Até que apareceu uma senhor vestido de vermelho.
As crianças felizes dissram todas:
-É o Pai Natal ! É o Pai Natal !- gritaram eles em coro.
O Pai Natal pegou novamente no seu pó mágico que fazia as crianças felizes, e espalhou o pó por todas as crianças e todas elas foram para casa, deitaram-se na sua cama e tiveram um belo sonho, sonharam com um Natal Mágico!

Leonor e Beatriz

A rapariga pobre

Era uma vez, uma menina chamada Rute, ela vivia numa cabana, porque era pobre.
O seu sonho, era receber um presente no Natal. E a sua mãe estava sempre a dizer:
- Querida, tu já sabes que a mãe não tem muito dinheiro!
E a menina a choramingar dizia:
- Mas eu queria mesmo um presente de Natal.
A menina a correr foi para o quarto, pesquisou um site na internet, para escrever uma carta ao Pai Natal.
O Pai Natal viu a carta e disse:
- Esta noite vou a casa desta rapariga para lhe entregar um belo presente.
À meia noite, a Rute estava sentada a ver televisão quando ouviu muito barulho na chaminé.
A menina curiosa foi espreitar à chaminé e observou um presente do Pai Natal que dizia:
"- Feliz Natal, Rute! O teu desejo já está realizado. Para o ano porta-te bem que vai haver mais presentes.
Beijos do Pai Natal."

Ana Sofia e Eugénio.

As nossas quadras...

Text generator

Natal é divertido
Juntamos toda a família
O bolo Rei é todo comido
No ar há muita fantasia.

Natal é carinho
Nós recebemos muitas prendas
No Natal gostamos de miminhos
E de ouvir histórias e lendas.

Natal é amor
O Natal vamos festejar
As prendinhas vamos abrir
O bacalhau vamos papar.

Natal é amor
Vamos todos festejar
Os meninos vão brincar
E o Natal celebrar.

O Natal é felicidade
Toda a gente a festejar
As famílias a sorrir
E as crianças a brincar.

Natal é o nascimento de Jesus
Natal é o que está no ar
Natal é o carinho
Natal é o pinheiro a brilhar.

Natal é a amizade
e também o nascimento de Jesus
que nos trouxe a fé.
Neste dia comemos peru.

Natal é amor, paz e alegria
Natal é magia
Natal é sentir muita felicidade
No Natal há muita amizade.

Natal é magia
que nós criamos
com a nossa alegria
No Natal amamos.

Natal é amor
As lareiras estão a arder
As pessoas cantam lindas canções a Jesus
E as meninos e meninos vão comer e beber.

Natal é festejar o nascimento de Jesus
Com muito amor e alegria
No meu coração acende-se uma luz.
Todas as crianças sentem magia.

O Natal é magia
todos recebem presentes.
As crianças com muita alegria
Festejam o natal contentes.

Natal é a paz
e há muita felicidade.
O pinheiro vou enfeitar.
O Natal é ter muita amizade.

O Natal é todos os dias.
Há luzes a brilhar.
Ensaiam-se melodias.
Para neste época cantar.

Natal é esperança
Festejamos o nascimento de Jesus
Com mafia e amor junto da nossa família
o celebramos com união e muita luz.

Natal é alegria
É magia no ar.
Há muita fantasia
Com as crianças a brincar.

O Natal está a chegar
Bonitas prendas vou receber.
É tão bom prendas trocar.
O Natal é a melhor coisa que pode acontecer.

Natal é felicidade
É o nascimento de Jesus
Vou sentir muita amizade.
Em todo o lado há muita luz.

Natal é paz, alegria e calor.
Comemoramos o nascimento de Jesus.
Acendemos a lareira com amor
Vemos os três reis guiados por uma luz.

Natal é celebrado com muita alegria.
Que o Natal passe por todos os corações.
E recebam muitas prendinhas.
No natal cantemos muitas canções.

O Natal é o amor,
É a alegria total,
Pois no Natal há calor
Com a magia no saco do Pai Natal.

DINASTIAS

PREVENÇÃO RODOVIÁRIA








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