No dia 26 de Outubro deslocamo-nos ao CRE na nossa escola para ouvir a história "Soldadinho de Chumbo" de Hans Christian Andersen, contada pela professora Emília Fernandes. Depois fizemos a dobragem do barquinho e desenhamos um soldadinho que colocamos dentro dos nossos barquinhos.
A seguir desenhamos uma paisagem marítima numa folha branca A# onde colamos os nossos barquinhos, bem como o reconto da história que fizemos em grupo.
Apreciem...
Era uma vez um menino que fazia anos.
Os familiares preparam-lhe uma festa de aniversário, onde ele recebeu muitos presentes. Mas, um foi especial: uma caixa com vinte e cinco soldadinhos de chumbo. Eles estavam muito direitinhos e tinham uma farda vermelha e azul com uma arma ao ombro. Porém, um deles não tinha uma perna.
O menino colocou o soldadinho de chumbo em cima da mesa, onde se encontravam outros brinquedos dos quais se destacava um lindo palácio feito de papel. Esse palácio tinha bandeiras a enfeitar os telhados e um jardim magnífico com um lago onde habitavam belos cisnes. Na porta do palácio dançava uma jovem e bela bailarina.
O soldadinho de chumbo viu a bela bailarina e logo ficou apaixonado.
À meia-noite os brinquedos começaram a mexer-se e a brincar. Uns brincavam à bola, outros brincavam à guerra e à luta. Mas a pequena bailarina e o soldadinho de chumbo continuaram imóveis. A pequena bailarina continuava com a sua perna no ar e a outra no chão. E o soldadinho de chumbo sempre firme com a única perna no chão.
O soldadinho de chumbo estava tão apaixonado pela bailarina que não deixava de olhar para ela. De repente, a caixa de rapé saltou e de lá saiu um duende, que também gostava da bailarina e disse:
- A pequena bailarina não é tua!
O soldadinho de chumbo fingiu não ter ouvido mas disse:
- Então espera até amanhã e verás...
Na manhã seguinte o menino pousou o soldadinho à frente da janela e o vento ou o duende abriram a janela e este caiu do terceiro andar para o chão da rua.
A criada e o menino desceram e foram procurar o soldadinho. Eles estavam quase a pisá-lo, mas não o encontraram. Os dois ficaram tristes e regressaram a casa sem o soldadinho de chumbo.
O soldadinho de chumbo devia ter pedido ajuda e gritar por socorro mas não o fez, porque ele era um soldado e tinha que manter a postura, mesmo debaixo daquela chuva forte que formava rios de água que percorriam a rua.
Depois do soldadinho decidir que não pedia ajuda apareceram dois meninos que disseram:
- Um soldadinho de chumbo!!! Vamos fazer um barquinho de papel para ele viajar à volta do mundo.
Os dois meninos fizeram então um barquinho de papel e colocoram lá dentro o soldadinho de chumbo.
Os dois meninos empurraram o barquinho pela água, para este dar a volta ao mundo.
Enquanto o barquinho navegava com o soldadinho na água da chuva, os dois meninos corriam atrás dele, batiam palmas e gritavam.
Entretanto, o soldadinho de chumbo caiu para dentro de uma valeta e no esgoto encontrou uma ratazana. A ratazana correu atrás dele enquanto gritava:
- Tu aí!!! Tens passaporte?! Não passas sem passaporte!!!
A ratazana continuou atrás dele e bufava mostrando os seus grandes dentes afiados.
A água levou o soldadinho de chumbo para uma grande cascata que o levou até ao mar.
No mar, o barco do soldadinho de chumbo começou a desfazer-se e a afundar-se com o soldadinho de chumbo que entretanto foi engolido por um peixe.
Dentro da barriga do peixe estava muito escuro até que o soldadinho avistou uma luz e ouviu uma voz que lhe pareceu familiar...
A cozinheira cortou o peixe e para sua surpresa viu e reconheceu o soldadinho de chumbo na barriga do peixe, que tinha comprado na praça.
A cozinheira apressou-se a colocar o soldadinho em cima da mesa da sala e ao mesmo tempo pensava que o soldadinho tinha dado uma grande volta, até aquele peixe ter sido pescado.
O soldadinho de chumbo viu e reconheceu os mesmos brinquedos, o mesmo palácio, as mesmas crianças, a belíssima bailarina e, infelizmente, o mesmo duende.
De repente, por obra do duende ou não, o soldadinho foi atirado para a lareira por um dos meninos. Mas, subitamente uma rajada de vento atirou para junto do soldadinho a pequena bailarina e juntos os dois foram consumidos pelas chamas.
No dia seguinte, a cozinheira ao limpar a chaminé encontrou um coraçãozinho de chumbo e uma rosa de latejoulas.
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