Esperamos que gostem...
Um Inverno quentinho para todos. :-)
Um dia, o Diabo fabricou um espelho mágico que transformava tudo o que era bom em mau.
Os demónios, que eram os aprendizes do Diabo, utilizavam o espelho para troçarem das pessoas. Um dia decidiram subir ao Céu para troçar dos anjos e de Deus mas, com tanta risada, os demónios deixaram o espelho cair e este desfez- se em milhões de pedacinhos que se espalharam por todo o mundo.
Numa grande cidade, viviam duas crianças muito pobres e muito amigas, que se chamavam Kay e Gerda. Mas, de repente, o Kay deixou de ser amigo e carinhoso com a sua amiga e começou a ser um menino agressivo e rebelde.
Certo dia, quando estava na praça a brincar com os outros rapazes o Kay, atou o seu trenó a outro muito grande que passava e foi levado pela Rainha das Neves, que conduzia esse trenó.
A Gerda ficou muito triste e, preocupada com o seu amigo, decidiu procurá- lo no rio acabando por se perder dentro de um barco, quando tentava oferecer os seus sapatos novos ao rio, em troca do Kay.
Entretanto, apareceu uma senhora feiticeira que a tirou do rio, levou-a para sua casa e penteou-a com um pente de ouro mágico para que ela perdesse a memória e ficasse a viver com ela para sempre. Depois, com o seu cajado mágico, fez desaparecer todas as rosas do seu jardim para que estas não avivassem a memória da Gerda e se lembrasse do seu amigo.
Numa manhã, ao olhar para o chapéu da feiticeira, a menina reparou numa rosa e lembrou-se do seu jardim e do seu amigo Kay. Então ela foi procurar mais rosas em redor da casa, mas não encontrou nada e começou a chorar. Uma lágrima caíu sobre a terra onde estavam escondidas as rosas e estas renasceram. As rosas disseram- lhe que o Kay estava vivo porque não o viram no mundo dos mortos.
A Gerda de imediato fugiu e continuou a procurar o Kay. Pelo caminho encontrou uma gralha e perguntou-lhe se ela tinha visto o seu amigo. A gralha respondeu-lhe que o Kay estava noivo de uma princesa e que vivia, no palácio, com ela. De seguida, levou--a até ao palácio, onde se encontravam a princesa e o príncipe a dormir.
Ao observar o príncipe, a Gerda reparou que este não era o Kay e desatou a chorar e acordou os dois. A menina contou toda a sua triste história à princesa e ao príncipe, que ficaram comovidos e deixaram-na repousar numa das suas camas. Quando ela acordou, ofereceram-lhe roupas, um coche dourado, cavalos e criados e desejaram- lhe boa sorte.
Quando a menina atravessava uma densa e escura floresta, no seu coche dourado, foi surpreendido por uma quadrilha que matou o cocheiro, os criados e os cavalos. A chefe da quadrilha queria devorá-la, mas a sua filha pediu-lhe que não a matasse, pois queria que a Gerda brincasse com ela e fosse sua amiga. A pequena bandida insistiu tanto que a sua mãe acedeu ao seu pedido.
Os animais de estimação da pequena bandida, disseram à Gerda que o Kay estava no Palácio da Rainha das Neves, no Polo Norte.
No dia seguinte, a Gerda contou a sua história à pequena bandida e esta resolveu ajudá-la. Assim, ofereceu- lhe, em troca do seu regado de pele, presunto, pão umas luvas grossas e umas botas. De seguida, conversou com a sua rena e deu-lhe indicações para que esta levasse a menina até ao palácio da Rainha das Neves.
As duas iniciaram a sua longa viagem e pelo caminho pararam numa velha casa na Lapónia, onde vivia uma velha lapónia. Esta senhora depois de ouvir a história da Gerda, escreveu umas palavras numa pele seca de bacalhau e disse-lhes para se dirigirem a casa da senhora filandesa e lhe entregassem o seu bilhete.
Quando chegaram a casa da filandesa deram-lhe a pele de bacalhau que ela leu três vezes até decorar. Depois segredou à rena que, realmente, o Kay estava no palácio com a Rainha das Neves.
A rena suplicou- lhe que desse à menina o valor e a força de uma dúzia de homens para ela vencer a Rainha das Neves. A senhora disse-lhe que não lhe podia dar mais força do que aquela que ela já tinha, pois a Gerda possuía um poder que lhe vinha do seu coração puro e este bastava- lhe.
Disse-lhe também que o Kay estava enfeitiçado porque tinha um estilhaço de vidro no coração e uma poeira de vidro no olho. Depois recomendou-lhe que deixasse a Gerda junto do arbusto que tinha bagas vermelhas, devendo regressar rapidamente para a casa da filandesa.
A rena e a Gerda partiram e a rena fez tudo o que a filandeza lhe disse. A Gerda ficou muito sozinha, cheia de frio e de medo. Na sua frente surgiram grandes flocos de neve que eram o exército da Rainha das Neves. A menina começou então a rezar... De repente, apareceram do seu hálito anjos do céu que destruíram os terríveis flocos de neve e afagaram as mãos e os pés da Gerda, ganhando coragem para prosseguir até ao palácio.
Quando chegou ao palácio a Gerda viu o Kay que estava sentado só, imovél e frio. Gerda correu e abraçou-o, chorando de alegria. As lágrimas da pequena Gerda caíram sobre o peito do Kay e chegaram ao seu coração, fundiram e destruíram o pedacinho de vidro. A menina começou a cantar e o Kay começou a chorar fazendo sair o grãozinho de vidro que tinha no olho. O menino, finalmente, reconheceu a sua amiga Gerda, manifestando muita felicidade.
Os dois saíram do palácio e encontraram a rena que os esperava junto ao arbusto das bagas vermelhas. A rena levou-os até à casa da filandesa onde se aqueceram, depois até à casa da velha lapónia, que lhes ofereceu roupas e por fim até à cidade onde viviam. Pelo caminho encontraram a pequena bandida que lhes desejou felicidades e prometeu-lhes uma visita.
A Gerda e o Kay quando chegaram a casa olharam-se nos olhos e repararam que já eram adultos, mas possuíam ainda um coração de criança.
O Inverno acabara, a Rainha das Neves eles esqueceram e a Primavera fazia crescer as belas flores que perfumavam os campos e a cidade da Gerda e do Kay.
Os demónios, que eram os aprendizes do Diabo, utilizavam o espelho para troçarem das pessoas. Um dia decidiram subir ao Céu para troçar dos anjos e de Deus mas, com tanta risada, os demónios deixaram o espelho cair e este desfez- se em milhões de pedacinhos que se espalharam por todo o mundo.
Numa grande cidade, viviam duas crianças muito pobres e muito amigas, que se chamavam Kay e Gerda. Mas, de repente, o Kay deixou de ser amigo e carinhoso com a sua amiga e começou a ser um menino agressivo e rebelde.
Certo dia, quando estava na praça a brincar com os outros rapazes o Kay, atou o seu trenó a outro muito grande que passava e foi levado pela Rainha das Neves, que conduzia esse trenó.
A Gerda ficou muito triste e, preocupada com o seu amigo, decidiu procurá- lo no rio acabando por se perder dentro de um barco, quando tentava oferecer os seus sapatos novos ao rio, em troca do Kay.
Entretanto, apareceu uma senhora feiticeira que a tirou do rio, levou-a para sua casa e penteou-a com um pente de ouro mágico para que ela perdesse a memória e ficasse a viver com ela para sempre. Depois, com o seu cajado mágico, fez desaparecer todas as rosas do seu jardim para que estas não avivassem a memória da Gerda e se lembrasse do seu amigo.
Numa manhã, ao olhar para o chapéu da feiticeira, a menina reparou numa rosa e lembrou-se do seu jardim e do seu amigo Kay. Então ela foi procurar mais rosas em redor da casa, mas não encontrou nada e começou a chorar. Uma lágrima caíu sobre a terra onde estavam escondidas as rosas e estas renasceram. As rosas disseram- lhe que o Kay estava vivo porque não o viram no mundo dos mortos.
A Gerda de imediato fugiu e continuou a procurar o Kay. Pelo caminho encontrou uma gralha e perguntou-lhe se ela tinha visto o seu amigo. A gralha respondeu-lhe que o Kay estava noivo de uma princesa e que vivia, no palácio, com ela. De seguida, levou--a até ao palácio, onde se encontravam a princesa e o príncipe a dormir.
Ao observar o príncipe, a Gerda reparou que este não era o Kay e desatou a chorar e acordou os dois. A menina contou toda a sua triste história à princesa e ao príncipe, que ficaram comovidos e deixaram-na repousar numa das suas camas. Quando ela acordou, ofereceram-lhe roupas, um coche dourado, cavalos e criados e desejaram- lhe boa sorte.
Quando a menina atravessava uma densa e escura floresta, no seu coche dourado, foi surpreendido por uma quadrilha que matou o cocheiro, os criados e os cavalos. A chefe da quadrilha queria devorá-la, mas a sua filha pediu-lhe que não a matasse, pois queria que a Gerda brincasse com ela e fosse sua amiga. A pequena bandida insistiu tanto que a sua mãe acedeu ao seu pedido.
Os animais de estimação da pequena bandida, disseram à Gerda que o Kay estava no Palácio da Rainha das Neves, no Polo Norte.
No dia seguinte, a Gerda contou a sua história à pequena bandida e esta resolveu ajudá-la. Assim, ofereceu- lhe, em troca do seu regado de pele, presunto, pão umas luvas grossas e umas botas. De seguida, conversou com a sua rena e deu-lhe indicações para que esta levasse a menina até ao palácio da Rainha das Neves.
As duas iniciaram a sua longa viagem e pelo caminho pararam numa velha casa na Lapónia, onde vivia uma velha lapónia. Esta senhora depois de ouvir a história da Gerda, escreveu umas palavras numa pele seca de bacalhau e disse-lhes para se dirigirem a casa da senhora filandesa e lhe entregassem o seu bilhete.
Quando chegaram a casa da filandesa deram-lhe a pele de bacalhau que ela leu três vezes até decorar. Depois segredou à rena que, realmente, o Kay estava no palácio com a Rainha das Neves.
A rena suplicou- lhe que desse à menina o valor e a força de uma dúzia de homens para ela vencer a Rainha das Neves. A senhora disse-lhe que não lhe podia dar mais força do que aquela que ela já tinha, pois a Gerda possuía um poder que lhe vinha do seu coração puro e este bastava- lhe.
Disse-lhe também que o Kay estava enfeitiçado porque tinha um estilhaço de vidro no coração e uma poeira de vidro no olho. Depois recomendou-lhe que deixasse a Gerda junto do arbusto que tinha bagas vermelhas, devendo regressar rapidamente para a casa da filandesa.
A rena e a Gerda partiram e a rena fez tudo o que a filandeza lhe disse. A Gerda ficou muito sozinha, cheia de frio e de medo. Na sua frente surgiram grandes flocos de neve que eram o exército da Rainha das Neves. A menina começou então a rezar... De repente, apareceram do seu hálito anjos do céu que destruíram os terríveis flocos de neve e afagaram as mãos e os pés da Gerda, ganhando coragem para prosseguir até ao palácio.
Quando chegou ao palácio a Gerda viu o Kay que estava sentado só, imovél e frio. Gerda correu e abraçou-o, chorando de alegria. As lágrimas da pequena Gerda caíram sobre o peito do Kay e chegaram ao seu coração, fundiram e destruíram o pedacinho de vidro. A menina começou a cantar e o Kay começou a chorar fazendo sair o grãozinho de vidro que tinha no olho. O menino, finalmente, reconheceu a sua amiga Gerda, manifestando muita felicidade.
Os dois saíram do palácio e encontraram a rena que os esperava junto ao arbusto das bagas vermelhas. A rena levou-os até à casa da filandesa onde se aqueceram, depois até à casa da velha lapónia, que lhes ofereceu roupas e por fim até à cidade onde viviam. Pelo caminho encontraram a pequena bandida que lhes desejou felicidades e prometeu-lhes uma visita.
A Gerda e o Kay quando chegaram a casa olharam-se nos olhos e repararam que já eram adultos, mas possuíam ainda um coração de criança.
O Inverno acabara, a Rainha das Neves eles esqueceram e a Primavera fazia crescer as belas flores que perfumavam os campos e a cidade da Gerda e do Kay.
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